Igreja Ágape de Cambé

  Jerusalém e a Igreja: O Centro da Nossa Fé O Salmo 122 expressa a alegria do salmista ao ir à casa do Senhor em Jerusalém, a cidade que representava o centro da vida espiritual de Israel. Esse salmo não apenas exalta Jerusalém como o local da presença de Deus, mas também destaca sua função de unir o povo em adoração. Para os judeus, Jerusalém era mais do que uma cidade; era o coração da fé, onde o Templo simbolizava a habitação divina. Jerusalém: O Centro da Fé Judaica No Antigo Testamento, Jerusalém era o local escolhido por Deus para a construção do Templo, onde os sacrifícios eram oferecidos e as festas solenes eram celebradas. Os judeus se dirigiam à cidade santa para adorar e buscar a face do Senhor. Oravam pela paz de Jerusalém porque compreendiam que sua prosperidade estava ligada à presença de Deus no meio deles. Aspectos principais: Centro da adoração: O Templo era o único lugar onde os sacrifícios eram realizados. Unidade do povo de Deus: Jerusalém reunia todas...

  A parábola do fariseu e do publicano, contada por Jesus em Lucas 18:9-14, nos ensina sobre a diferença entre a justiça própria e a verdadeira humildade diante de Deus. O versículo introdutório nos mostra que Jesus direcionou essa parábola àqueles que confiavam em si mesmos como justos e desprezavam os outros. Essa atitude era comum entre os fariseus, que seguiam rigorosamente a Lei e acreditavam que sua obediência lhes garantia mérito diante de Deus. No entanto, Jesus nos mostra que a verdadeira justiça não vem de nossas obras, mas da graça de Deus. A confiança na própria justiça é um perigo espiritual, pois nos leva a uma falsa sensação de superioridade e nos afasta da necessidade da graça divina. Isaías 64:6 nos lembra que nossas justiças são como trapos de imundície diante de Deus. O apóstolo Paulo reforça essa verdade em Romanos 3:23, ao afirmar que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus. Quando confiamos em nossa bondade, perdemos a percepção de que dependemos ...

  A Bíblia está repleta de momentos em que Jesus demonstrou Seu amor e compaixão através do toque. Diferente dos líderes religiosos de Sua época, que evitavam contato com os marginalizados, Jesus não hesitava em tocar os doentes, os necessitados e até mesmo os mortos. Seu toque sempre trouxe cura, restauração e milagres. Vamos refletir sobre algumas dessas passagens e como elas podem impactar nossa fé hoje. 1. O Toque que Purifica Em Mateus 8:2-3 , um leproso aproxima-se de Jesus e clama por cura: "Senhor, se quiseres, podes purificar-me." Jesus, com compaixão, toca no homem e o purifica instantaneamente . A lepra, uma doença que isolava as pessoas da sociedade, representa o pecado que nos separa de Deus. O toque de Jesus mostra que Ele está disposto a nos limpar e nos restaurar por completo. 2. O Toque que Restaura Ao entrar na casa de Pedro, Jesus encontra a sogra do apóstolo doente, com febre ( Mateus 8:14-15 ). Sem dizer uma palavra, Ele toca na mão dela , e a feb...

  As palavras que proferimos têm um poder imenso. No contexto do Antigo Testamento, essa distinção entre falar (דָּבַר, dabar ) e profetizar (נָבָא, naba’ ) nos convida a refletir sobre como usamos nossa comunicação diária. O ato de falar é comum, acessível a qualquer um, enquanto profetizar envolve uma inspiração divina que carrega uma qualificação diferenciada. O verbo דָּבַר (dabar) refere-se a qualquer tipo de discurso, seja de Deus, dos homens ou até de nações personificadas. Por exemplo, em Gênesis 1, vemos o poder criador de Deus manifestado em Sua palavra, quando Ele diz: "Haja luz", e a luz se fez. Aqui, a comunicação divina não é apenas uma expressão, mas uma ação que traz à existência tudo o que é. Isso nos mostra que, quando Deus fala, Ele cria, transforma e dá vida. Por outro lado, o verbo נָבָא (naba’) se refere ao ato de profetizar, que implica falar sob a inspiração divina, proclamando mensagens que muitas vezes contêm exortações, advertências ou promessas. ...