Movimentos da Igreja - 1





Movimento Para Baixo: Rendição e Humildade


Versos bíblicos que nos auxiliam a compreender o que significa crescer para baixo. Este tópico nos faz compreender que, assim como, a planta que se fortalece engrossando seu caule e galhos e ganha o verdor em suas folhas, também está cada vez mais descendo com raízes profundas. Descer os degraus da humildade, se colando aos pés da cruz, é abandonar a vida da vaidade e da superficialidade para ganhar profundidade em conhecimento do Senhor e da sua Palavra. É reconhecer que não podemos seguir sozinhos, sem a presença e a graça de Deus, pois é por Ele e por Dele que seremos capacitados a avançar, a romper, a crescer; quando descer Ele nos faz subir. Afinal, quem se humilha será exaltado.

Textos bíblicos para reflexão

- Filipenses 2:3-8

  "Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!"


- Tiago 4:10

  "Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará."


- 1 Pedro 5:6

  "Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido."


Os dois homens que subiram ao Templo para orar: Lucas 18.9-14

Essa parábola ilustra a diferença entre a soberba religiosa e a consciência de um homem que reconhece sua verdadeira condição.

A realidade espiritual deve proporcionar as condições necessárias para que possamos nos enxergar de dentro para fora, permitindo-nos perceber nossas falhas tão profundamente que não resta espaço para julgar o próximo.

A identidade do religioso frequentemente se baseia tanto nas ações dos outros quanto nas suas próprias, pois a religiosidade muitas vezes se foca no ativismo, onde a pessoa é definida pelo que faz.

O verdadeiro arrependimento começa com o reconhecimento da natureza humana, reconhecendo que somos pecadores, limitados, impuros e tantos outros adjetivos que revelam nossa indignidade diante da Santidade de Deus.

A pergunta de Jesus nos leva a refletir: o que realmente toca o coração de Deus?

Curiosamente, não é a perfeição. Feridas abertas podem ser curadas, pecadores podem se arrepender, desviados podem retornar, dependentes químicos podem ser libertos, doentes podem ser curados, endemoninhados podem ser libertos do domínio das trevas… Mas o que dizer daqueles que se consideram “perfeitos” e "nada a declarar"? Como podem ser salvos aqueles que acreditam não precisar de salvação? Deus fala por meio do profeta sobre nossa justiça:

"Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças são como trapo de imundícia. Todos nós murchamos como a folha; e as nossas iniquidades nos arrastam como o vento."  

— Isaías 64:6

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